1. |
Duna, Brisa e Chama
05:46
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A duna se move tão lenta
E a brisa aqui passa discreta
A chama brilha lá fora
A vida não passa de ampulheta
Morrendo de hora em hora
Enterre meu coração agora
O acaso nos criou por erro
Enterre meu coração
Na curva do rio
Deixe o crescer agora
A duna enfim cobre a terra
E a brisa já move a montanha
O sol é a nova chama
A vida no fundo da ampulheta
Morta e enterrada agora
Meu coração floresce lá fora
Um conto do muito, do pouco e do nada
E o quanto eles mudam o todo
A curva do rio e a flor lá plantada
Começam com tudo de novo
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2. |
Doutor do Tempo
05:46
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Doutor do tempo curando as rachaduras do futuro
Abra os olhos para o infinito em sua mão
O universo é pouco mais que tudo
Mas é pouco para sua dor
Doutor do tempo seus olhos trazem a culpa do passado
Abra o peito para o que lhe é necessário
Servir a quem lhe pede a sua mão
Por puro amor
Volta os olhos para o universo que decai
As luas vão mudando de lugar
Tua silhueta é jovem, sua face de rapaz
Disfarçam a sua vontade milenar
Doutor do tempo em qual galáxia devo te encontrar?
Em qualquer sonho antigo de perigo você está
Você constrói o seu lugar
Doutor
do tempo
Volta os olhos para o universo que decai
As luas vão mudando de lugar
Tua silhueta é jovem, sua face de rapaz
Disfarçam a sua vontade milenar
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3. |
Apocalipse XXI
05:55
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Que soem as trombetas do novo apocalipse
O nosso último dia no século 21
Enfim chegam os anjos com sintetizadores
Deus e o Diabo disputam um a um
Os quatro cavaleiros entoam a melodia
Enquanto as cores mudam devagar
E os corpos se balançam nessa psicodelia
Pois todas essas dores vão passar
E o céu vai se abrir em um grande telão
Os deuses vão surgir o show já começou
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4. |
Cana
06:23
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Flutuando pela calçada imaginando um sonho bom
Da ideia alterada nasce um novo som
Passo torto, sorriso errado nada novo essa semana
Pra consertar esse estrago a gente usa cana
A paisagem se colore o horizonte se desdobra
Alucinando outra vez em mais um show na obra
Toda vez é a mesma história, mil promessas pra parar
Mas vai torrando o seu salário pra continuar
Toda vez é a mesma coisa, de bar em bar e o fim na rua
Tropeçando em qualquer coisa viajando na lua
Dançando ao som do engradado se enchendo devagar
A cerveja vai secando, mas a cana vai sobrar
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5. |
Baião
07:09
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No inferno Lampião
Chegou pra derrotar
O Diabo na sexta
Pra sábado ele voltar
Logo lá ele disse
Venha me ver satanás
Quero ver se tu é mesmo
Um filha das unha sagaz
Pois eu sou Lampião
Sou um caba da peste
O flagelo de Deus
E o martelo do nordeste
Satanás convocou
Mais de dez mil demônio
Para dar um cacete
Naquele cabra bizonho
Veio Baal e Lúcifer
Belzebub de seu trono
Só não veio Cthulhu
Pois ele estava com sono
Samael e Lilith
Baphomet e Astaroth
Belial, minha sogra
E o Judas Iscariotes
Tu manda é no sertão
E eu mando no inferno
Se quiser me vencer
Vai ter que ser mais esperto
Minha alma é só minha
Não adianta gritar
Minha peixeira sozinha
Vai te conquistar
E no fim da briga
Lampião tava rindo
Pois agora no Inferno
Quem manda é Virgulino
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Duna, Brisa e Chama Belo Horizonte, Brazil
Duna, Brisa e Chama é uma banda mineira de rock psicodélico com traços marcantes de blues e stoner em suas composições. Formada em por Dolores Carmensita (Vocais), Merlin Oliveira (Vocais, Guitarra), Daniel Olivetro (Baixo), Fábio Mazzeu (Bateria) e Felipe Bianco (Guitarra), a banda busca criar um som lisérgico e pesado sem barreiras criativas. ... more
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